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A história desta freguesia nasce pela reorganização administrativa decretada em 2013 pelo Governo Português, que resultou das fusão das duas maiores freguesias do Concelho do Peso da Régua.
História da Freguesia de Godim
Apenas o seu nome e a denominação de um ou outro dos seus pequenos lugares fazem lembrar a remota origem da sua propriedade e cultura, calculados principalmente pelas determinações contidas nos forais novos de Trás-os-Montes, mandados fazer por D.Manuel I. Um anfiteatro de pujantes parreiras com inicio na Cederma e fim no Vale. Godim talvez não seja o nome mais antigo que da freguesia se conhece. Consta provir de Gothini ou Godinho - qualquer trunfo godo que quis, ou de quem quiseram perpetuar o nome, aplicando-o a um torrão fertilíssimo e pitoresco. Foi ainda denominada de “Vale” ou “Nateiro dos Quatro Caminhos ”, o que comprova que desde pelo menos a época visigótica, se cruzavam vias importantes neste local. A denominação de Jugueiros derivou do facto de ter existido o “jugado” - Tributo que os “jugueiros” (lavradores que possuíam carros de bois) pagavam e que D. Afonso Henriques fez reverter a favor da coroa portuguesa. A origem etimológica de Ariz (um lugar da freguesia de Godim) será provavelmente Alarici ou Alarico, nome do rei dos visigodos. Mera, de mero, senhor que tinha um qualquer território a jurisdição civil e crime. Godim foi sede de concelho até 1836, o qual integrava as freguesias de Godim, Loureiro, Fontelas, Mouramorta, Sedielos e toda a área de actual freguesia de Peso da Régua. Teve o primeiro foral dado por D. Afonso III, em Maio de 1205, em Bostelo. Teve dois forais dados por D. Sancho I e Foral Novo concedido por D. Manuel I, Em Évora, a 15 de Dezembro de 1519. Tal como a Régua, fez parte do concelho de Penaguião. A sua jurisdição nos moinhos da Firvida, para cujas correições não lhe era permitido atravessar o Couto da Régua, extinguiu-se com o seu concelho em 1836. Em Fevereiro de 1837 passou a fazer parte do concelho de Peso da Régua. Á medida que se afasta do centro urbano, Godim vai acusando as marcas de ruralidade. Vale a pena admirar a Igreja Matriz, a casa da Quinta da Nogueiras (séc. XIX); a casa de Santa Maria (séc. XVIII); casa da Quinta das Casas Novas (séc. XVIII); e casa das Cerdeiras (séc. XIX). É, também, nesta freguesia que se encontra a maior parte das esculturas de ensino do concelho, várias instituições de solidariedade social e uma série de associações de promoção cultural. Ao falar de Godim, há nomes que se impõem como o de D. Antónia Adelaide Ferreira, conhecida carinhosamente por “Ferreirinha” ou “Ferreirinha-da-Regua” pelas gentes da sua terra. D. Antónia que nasceu no concelho de Godim no ano de 1810, viveu a sua infância na Casa de Travassos, vindo a falecer em 1896 na Casa das Nogueiras. Dois anos depois da sua morte, foi criada a Companhia Agrícola dos Vinhos do Porto, mais conhecida por “Casa Ferreirinha”. Seu avô Bernardo Ferreira, deixou três filhos, José, o mais velho, o António, e o mais novo, o Francisco. José Bernardo Ferreira, de grande bondade e respeito, foi o pai de D. Antónia Adelaide Ferreira, que seria mais tarde a grande administradora da maior casa agrícola do Douro. António Bernardo Ferreira era o mais inteligente e de espírito mais comerciante. Quando ainda só se falava de um possível confronto das lutas liberais, meteu-se num barco rabelo e foi até Vila Nova de Gaia, onde vendeu os armazéns com todo o vinho por preço inferior ao praticado na altura. Quem não gostou deste negócio foi o irmão mais velho, porque os bens também eram dele e não fora consultado para o efeito. Mas com o produto da venda compraram todo o vinho existente no Douro, transportando-o de seguida em carros de bois e récuas para a Figueira da Foz. Entretanto, rebentou a guerra civil, tendo os armazéns de Vila Nova de Gaia sido saqueados e o vinho derramado para o rio Douro. Mas enquanto o norte sofria na carne a desgraça de uma guerra civil e a barra do douro estava bloqueada, estes senhores faziam as exportações de vinho generoso para Inglaterra pela barra da Figueira da Foz. Fizeram um excelente negócio e a família Ferreira ficou muito mais rica e poderosa. D. Antónia Adelaide Ferreira e António Bernardo Ferreira, primos em primeiro grau e filhos de José Ferreira e António Bernardo Ferreira respectivamente, uniram as suas vidas pelo matrimónio e tiveram dois filhos uma menina Maria d’ Assunção, mais tarde Condessa de Azambuja e um rapaz a quem deram o mesmo nome do avô e do pai. Mas só depois da morte do primeiro marido, é que o espírito empreendedor desta senhora se manifestou de forma admirável, fazendo grandes plantações no Douro e obras de benfeitoria, tornando-se numa figura de primeira grandeza. Tão importante que o Duque de Saldanha, então Presidente do Concelho, pretendeu que seu filho, o Conde de Saldanha, contrai-se matrimónio com a filha de tão distinta senhora. D. Antónia recusou o convite, embora se sentisse muito honrada, alegando para o efeito a tenra idade de sua filha, que só tinha onze anos e que também gostaria que fosse ela a escolher o seu esposo. O Duque, habituado a não ser contrariado, mandou os seus homens raptar a menina. Mãe e filha, quando souberam o que lhes pretendia fazer, fugiram vestidas de camponesas, ajudadas por amigos, para Espanha e depois para Londres, onde se refugiam. Depois da filha casada com o Conde de Azambuja, D. Antónia casou com Francisco José da Silva Torres, seu secretário. Com pouco mais de meio século de existência e no auge das suas Capacidade de administradora, comprou todo o vinho do Douro para dessa forma ajudar os agricultores na luta contra os baixos preços praticados por consequência duma crise de abundância. Com todo o vinho comprado e guardado nos seus armazéns, surgiu a “filoxera”, que destruiu quase a totalidade dos vinhedos, lançando os durienses na miséria. Mas com o poder negociável que se lhe reconhecia e com todo o vinho nos seus armazéns, pôde com facilidade negociar da melhor maneira com os ingleses, tornando a casa agrícola Ferreira muito mais rica. Depois da catástrofe praga da filoxera, mandou replantar as vinhas. Pagou a construção de quilómetros de estradas e de caminhos-de-ferro, tendo dado trabalho a mil operários e desta forma cobriu as suas vinte e três quintas com milhões de cepas. Em 1880, ficou novamente viúva, mas mesmo assim continuou com a sua obra benfeitora, ajudando a construir os hospitais de Peso da Régua, Vila Real, Moncorvo e Lamego. Mandou construir no Moledo um palácio para acolher o Rei D. Luiz, as termas, a piscina e um fabuloso parque. Ajudou a Misericórdia do Porto, ficando esta obrigada a socorrer qualquer familiar seu.
Origem da palavra Peso da Régua:
Peso - pesagem e pagamento de impostos das cargas que se destinavam ao cais da Régua.
Régua - local de ajuntamento de cavalgaduras ou récuas junto ao cais fluvial.
A história da freguesia e sua localização junto ao Rio Douro determinam fortemente a sua evolução demográfica estritamente ligada à produção vinícola e consequente comercialização dos vinhos de feitoria e Porto. - séc. XVIII - “pólo residencial com forte ascendente vitivinícola (…) os seus efeitos associavam-se á grande concentração de armazéns vitivinícolas e de outras actividades conexas como tanoarias” - “ Além disso, esta vila para além de receber a linha de comboio em 1878, beneficiou da extensão desta infra-estrutura, pois aí permaneceram os estaleiros enquanto a linha se estendia até ao Pinhão. Neste contexto, o Peso da Régua registou contínuos aumentos populacionais que ainda se avolumaram com o decorrer do tempo, proporcionando que enquanto em 1878 aqui residissem 2990 habitantes, em 1900 já fossem 3851” 5 080 habitantes (2001)